quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O amor não é um sentimento


Não é de hoje que o amor é visto como um sentimento sublime, que envolve as pessoas e as deixa em um estado de graça. Os filmes retratam esse tipo de “amor” arrebatador. As músicas também. As novelas e as literaturas então, nem se fala. E as pessoas seguem em uma busca desenfreada por sentir esse amor, que chega de repente, sem pedir licença, e toma o ser, e faz a vida ficar mais leve, e pássaros cantarem. E... só se frustram.
Esqueça o que você já ouviu falar sobre o sentimento de amor porque ele não tem nada a ver com sentimento.
Segundo a Palavra de Deus, o amor é um mandamento. Quer provas? Então vamos lá:
A Bíblia, do início ao fim, está repleta de evidências.
Se o amor fosse um sentimento, ou seja, se a sua manifestação estivesse condicionada ao sentir, ficaria inviável colocá-lo como os dois maiores mandamentos:
“E, respondendo ele, disse: Amarás o Senhor, Teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo.”Lucas 10.27
E o mais interessante é que o Senhor Jesus deixou claro que, quem fizesse isso – cumprisse os dois mandamentos – teria vida: Então, Jesus disse-lhe: Respondeste bem; faze isto e viverás”(Lucas 10.28). Se Ele tratasse amor como um sentimento, a resposta correta seria: “senti isto e viverás”. Mas o verbo escolhido foi fazer que é uma ação. Eu posso fazer algo sentindo vontade ou não.
Isso fica ainda mais evidente quando o Senhor Jesus pergunta que vantagem há em amar apenas o que nos amam? E ensina: “... amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5.44). Essa seria a característica dos filhos de Deus. Agora pense: se o amor fosse um sentimento, com certeza amar a quem nos faz mal é algo que não sentiríamos.
Amor na prática
No livro de Romanos há um conjunto de versículos (Romanos 12.9-21) que abordam as maneiras como colocamos o amor em prática. Quando aborrecemos o mal e nos apegamos ao bem. Quando não somos demorados em zelar pelas coisas espirituais. Quando somos pacientes em meios às lutas ou fazemos o bem a quem só quer o nosso mal. Essas são atitudes que nos fazem viver o amor no nosso dia-a-dia.
O amor é sinônimo de sacrifício. Muitas vezes, aqueles que amam irão desagradar-se a fim de fazer o que agrada a Deus. Vão ter que respirar fundo e contar até 10 (talvez até mais) para não falar na hora da raiva e acabar causando feridas profundas no coração de alguém – mesmo que a pessoa tenha provocado a situação e merecesse ouvir umas “boas verdades”.
Mas muitos podem se perguntar: Mas como eu faço se eu não consigo ter essas atitudes de amor?
Você precisa ir até a fonte do amor, que é Deus. Muitos querem, incansavelmente, encontrar o amor de suas vidas. E há quem encontre, mas, por não fazer os sacrifícios que a relação a dois pede, acabam perdendo. Porém, se você buscar o Autor do Amor de todo o coração, Ele se deixará ser achado (Jeremias 29.13) e você terá essa fonte inesgotável dentro de si:
“Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.”João 7.38
Amar continuará sendo um sacrifício, na maioria das vezes, mas você estará apto e saberá agir da maneira correta.
Não se deixe levar por esse amor ilusório que espalham por aí. Aliás, tem muita mentira sobre o que é o amor sendo contada e você precisa ficar atento para não ser enganado.
fonte; http://www.universal.org/noticia/2015/10/22/o-amor-nao-e-um-sentimento-34591.html

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