sábado, 18 de março de 2017

Quando um não quer, dois não brigam



Pesquisa revela que a calma da mulher é o segredo de um casamento duradouro. Saiba mais

Ah, as mulheres! Todos os detalhes são muito bem observados. Planejar parece estar no sangue. A sensibilidade aguçada conecta com tudo que está acontecendo ao redor. Querem ter o controle. Querem tudo bem resolvido. E, quando nenhuma dessas coisas está acontecendo, as emoções ficam à flor da pele. Imagine então isso tudo dentro do casamento.
Quando qualquer coisa tira uma mulher do sério, seria interessante ela rever isso. Não por acaso o rei Salomão disse que é melhor viver no deserto do que ao lado de uma mulher briguenta e que se irrita facilmente (Provérbios 29.19). E isso não é papo de homem. A qualidade e durabilidade de um casamento podem ser afetadas se a mulher não mantiver a calma, sabiam?
Numa pesquisa que acompanhou, desde 1989, 156 casais na Califórnia (Estados Unidos),  pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos chegaram à seguinte conclusão: os casamentos mais felizes são aqueles nos quais a esposa se acalma rapidamente depois de uma discussão, mesmo se o marido permanece irritado.
"Quando a esposa discute problemas e sugere soluções, ela ajuda o casal a lidar com os conflitos”, ressaltou o autor do estudo, o psicólogo Robert Levenson.
Outro fato interessante percebido pelos estudiosos foi que, a longo prazo, a regulação emocional do marido tinha pouca ou nenhuma influência na satisfação conjugal.
Muita calma nessa hora
Manter a calma também foi o segredo da escritora Ester Bezerra, esposa do bispo Edir Macedo, para a edificação do seu casamento. Ela conta que as diferenças de personalidades, hábitos e defeitos de ambos mostraram o grau de sacrifício que precisaria ser feito logo no início da relação. E acrescenta que não foi fácil ceder para  adaptar-se ao marido, tendo que aprender a se sacrificar pela união. “Se tivesse uma cena capaz de reproduzir com precisão a minha relação com o Edir ao longo das décadas, talvez seria a de um homem de atitude, com fé, enérgico, nervoso, por vezes agressivo no falar, e uma mulher o tempo inteiro tentando apaziguá-lo, pacata, silenciosa, mansa.”
A escritora diz que não há uma receita pronta, nem é simples, como em um passe de mágica. “Exige sacrifício, entrega, amor, confiança e, o mais importante: relacionamento com Deus”, destacou.
Ester admite que o seu comportamento foi um elemento decisivo, pois nunca teve uma postura de confronto com o marido. “Busquei me manter uma mulher tranquila, ponderada, moderada nas palavras. Não fazia cobranças. Eu poderia até estar certa, mas cuidava para não errar no tom de voz com o Edir. Jamais esbravejei ao meu marido expressões como: “você nunca paga as contas em dia”; “você está sempre nervoso”; ou “você nunca me dá atenção”. As palavras têm força. Algumas poderiam transmitir a ideia de defeito de caráter e ofendê-lo seriamente.”
Todo esse cuidado não impediu, muitas vezes, que a reação do marido — motivado pelo forte temperamento, segundo ela —  fosse a de “explodir”. Era difícil para ela ter que manter o equilíbrio diante disso, mas, mesmo assim, sempre se esforçou para criar um ambiente de paz, segredo aprendido com a mãe, que, por sua vez, havia aprendido com a avó. E um versículo bíblico que descreve muito bem o valor desse esforço está no livro de Efésios, capítulo 5, verso 33:
“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o marido.”
“O fato é que, quando o marido se sente desrespeitado, é difícil ele demonstrar amor à esposa. Quando a esposa não se sente amada, é difícil ela respeitar o marido. Apenas o amor não é o suficiente. Ele é fundamental, em especial para a esposa, mas não se pode deixar de lado o respeito. Respeito o Edir e isso o ajuda a me amar. Quanto mais o respeito, mais ele me ama e vice-versa.”
Todas essas e muitas outras experiências Ester Bezerra relata em sua biografia,  "A Dama da Fé". E, como a própria escritora relatou, o segredo desse autocontrole está fundamentalmente no relacionamento com Deus.
Invista nessa relação que, com certeza, em todas as outras você terá força e orientação Divina para superar as dificuldades.
Por Núbia Onara

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