sábado, 9 de setembro de 2017

Queixa em amargura


Um juiz só pode julgar com justiça a causa de alguém se conhecer a fundo todo o processo e os detalhes dos acontecimentos.
Quando se trata de um juiz humano, ele recolhe as informações dadas pelas testemunhas e dá a sentença. Nesse caso, há possibilidade de uma decisão injusta, visto que o homem é falho e pode ser vítima da corrupção de outros. Mas, quando se trata de Deus, não há como recebermos uma sentença injusta, afinal, Ele conhece o que está dentro de nós e das demais pessoas e tudo o que acontece ao nosso redor.
O Altíssimo não precisa de testemunhas nem de evidências para julgar a nossa causa, já que Ele é A Própria Testemunha de tudo o que ocorre na Terra e é conhecedor de todas as nossas obras.
Mas somente uma coisa é capaz de fazer bater o Seu Martelo em nosso favor: a manifestação da nossa fé. Só a fé nos justifica diante de Deus. Só a fé nos faz merecedores perante Ele. Só pela fé o Todo-Poderoso SENHOR DA JUSTIÇA é capaz de atender ao nosso clamor.
Ainda hoje a minha queixa está em amargura… Jó 23.2
Quanta gente cristã, fiel e sincera carrega consigo uma queixa antiga, amarga como o fel e tóxica como a ferrugem. E como a ferrugem consome o ferro, tal amargura tem consumido a alma.
Alguém me confessou: eu não pedi a Deus para me livrar dessa amargura porque temia não ser atendida e, por fim, desanimar da minha fé nEle…
Parece que Jó pensava o mesmo, ao confessar que a sua mão calava o seu gemido. Só quem vive amarguras assim entende a dor de Jó.
Quem, em sã consciência, não tem sufocado um clamor na alma?

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